Lá no início da pandemia fiz um post, meio em primeira pessoa, sobre o que fazer após uma demissão. A ideia aqui veio depois da notícia que a Meta (antigo Facebook) demitiu 11 mil funcionários ao redor do mundo. Outra grande empresa que anunciou a saída de vários colaboradores foi o Twitter, que demitiu 50% dos seu quadro funcional.
Diversas outras companhias também anunciaram cortes no número de empregados: Movidesk, Zendesk, Docusign, entre outras. Depois de ver muitos layoffs (demissões em massa) de, principalmente, empresas da área de tecnologia, decidi escrever este texto para tentar ajudar o pessoal a se recolocar no mercado. Vamos lá, senta aí e anota as dicas!
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Sinta a sua perda!
Isso mesmo! Tem gente que vai querer te dizer: “ah, mas era só uma emprego, não tem porque chorar“. Olha, se você tem vontade de chorar, xingar e espernear, só você vai saber. Importante colocar o sentimento para fora! Apenas tome cuidado ao fazer postagens nas redes sociais de forma indignada e que possa prejudicar sua recolocação. Também evite reclamar diretamente com ex-empregadores, pois isso pode se virar contra você. Se acha que houve alguma irregularidade na contratação e/ou depois na demissão, procure um(a) advogado(a) para saber se tem algo que possa ser feito.
Hora de procurar outro trabalho ou de se organizar?
Primeiro de tudo, quão urgente você precisa de outro trabalho (por questões financeiras, por exemplo) e não pode ficar desempregado(a)? Se você tiver uma reserva, pode tirar uns meses para se organizar emocionalmente e pensar o que quer fazer na próxima etapa. Pode aproveitar o tempo para atualizar o currículo, verificar como está o mercado e fazer contatos com conhecidos e amigos da sua área profissional.
Se o dinheiro está apertado, o lance é já partir para ação. Buscar uma recolocação o mais rápido possível é imperativo nesse momento. Mas para isso, é necessário um pouco de organização para não ficar jogando seu currículo para todos os lados, sem o mínimo de estratégia.
O momento de buscar emprego
Um ponto que sempre levanto é que “a busca por emprego é um trabalho diário e requer dedicação”. Ou seja, não é só atualizar o currículo e mandar para meia dúzia de vagas. A missão de ser recontratado pode demorar tempo, mas se for otimimizada, você pode conseguir ir mais rápido.
Primeiro de tudo, atualize seu cv, já deixe uma versão guardada caso alguém apareça e peça seu documento. Em seguida, vale entrar no Linkedin e atualizar seu perfil. Troque a foto por uma que apresente sua personalidade, se quiser pode adicionar o selo #OpenToWork (para indicar os recrutadores que está disponível para entrevistas). Também deixe seu título e descrição mais atraentes, utilizando palavras-chave.
Leia também: Currículo – o guia completo
Procure vagas e se candidate
E claro, se candidatar às vagas é algo essencial da etapa de recolocação profissional! Buscar posições em no Linkedin, em grupos do Whatsapp ou Telegram, em sites de vagas gratuitos (como Vagas.com, Empregare, 99jobs, Indeed). Mas lembre-se, é um trabalho diário e requer dedicação e estratégia.
Se quiser saber mais, pode conferir o post sobre Guia Completo de como achar vagas de emprego.
Peça ajuda no seu networking
Depois de alguns anos no mercado de trabalho, você acumula contatos e pessoas que podem te ajudar. Liste àquelas que estavam sempre ao seu lado – colegas, gestores, fornecedores -, e podem contribuir com indicações ou até mesmo saber de alguma vaga em aberto. Não tenha medo de falar também com amigos e familiares, pois na hora do aperto, nada melhor do que se recorrer a pessoas em que você confia.
E aí, tem mais dicas além dessas? Deixe seu comentário!